terça-feira, 8 de outubro de 2013

Dos bons amigos e dos que afinal não interessam muito... 

Se há coisa que a idade e a experiência nos ensina é a perceber que mais vale qualidade a quantidade. Neste campo tenho a certeza que estou definitivamente do lado da qualidade, tenho falhado pouco nas pessoas que torno minhas amigas.
E isto é como no supermercado, há de tudo, pessoas que desde o primeiro dia temos a certeza que nos vamos dar bem, pessoas que não fazemos ideia e pessoas por quem não dávamos muito e depois nos surpreendem. O melhor vizinho do mundo, é aquele tipo de pessoa por quem não se dá muito assim no inicio. Mas depois de lhe quebrar a carapaça já percebi que ele é bom miúdo, tem bom coração. Nada de gestos heróicos nem grandes conversas, foi nas pequenas coisas que o conheci realmente. A reacção dele à noticia da adopção das primas foi um dos exemplos mais claros.
Depois há o amigo que tenho em comum com Ele, pareceu-me desde o primeiro dia uma óptima pessoa. Mas com o passar do tempo tenho-me vindo a desiludir, as coisas complicaram-se muito com as nossas confusões, mas para além disso há uma imensidão de coisas que não encaixam, ou que se foram desencaixando. Este fim de semana foi a gota de agua, convidei os dois para o jantar de despedida, Ele ainda se deu ao trabalho de responder um "talvez" e de hoje vir com uma desculpa da treta para o facto de não ter aparecido, já o nosso amigo nem um "obrigado" foi capaz de dizer. Perante isto, para mim acabou-se, não tento mais combinar cafés, não ofereço mais boleias, não convido para almoços nem jantares, ainda menos vou meter conversa.
Depois do desastre entre mim e Ele, e agora com a minha mudança sei bem que isto acaba aqui. E é triste acabar assim, quando nos dávamos todos tão bem. Não me sinto culpada de nada, tentei por tudo manter-nos juntos, mas já chega de tentar remar sozinha num barco onde toda a gente assobia para o lado e finge que não tem responsabilidades.

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