E como é que se sobrevive a um desgosto?
Bem isto é como ir ao supermercado, é só escolher! Há quem se embebede, se enfie na cama dias a fio, quem se jogue ao trabalho e até quem faça ainda mais asneiras...
Eu, como é que faço? Uma mistura de tudo... No dia em que me chateie com Ele, embebedei-me. Não muito, só o suficiente para ficar anestesiada. Se ajudou não sei, mas ao menos esse dia passou melhor...
Também já me enfiei na cama dias inteiros (dois para ser sincera) Se ajuda? Nada mesmo, só ajuda a cavar um bocadinho mais o buraco onde já se está enfiado.
Trabalhar é aquilo que eu recomendo. Nada como estar com a cabeça ocupada. Para além de sentirmos que estamos a fazer algo de útil da nossa vida ficamos com menos tempo para pensar na embrulhada que a nossa vida se transformou.
As asneiras? No thanks! Na sexta à noite, depois de estar na esplanada com o melhor-vizinho-do-mundo até às tantas, depois de muita cerveja ele veio-me trazer a casa. Tivemos aquele momento em que olhamos um para o outro e não nos atracamos porque não calhou. Felizmente estamos os dois bem cientes que a nossa amizade vale muito mais que uma queca. Se uma loucura me ia saber pela vida naquela hora, com certeza, pior ia ser no dia seguinte!
Conclusão? Não há receita... Só o tempo e apenas o tempo ajuda.
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