segunda-feira, 11 de março de 2013

Eu ecologista aqui me confesso

Desde que o passe aumentou para a módica quantia de 35 euros que penso em mil e uma maneiras de evitar o rombo mensal que esse valor faz na minha pequena economia. Bem sei o que o valor do passe está pago em pouco mais que uma semana mas afecta-me sempre ver aquele -35 na conta. 
Fazer como a S. que não tem passe e anda há meses a fugir dos picas nos autocarros não me parece solução. Eu sou uma pessoa com um karma lixado e isso ia dar asneira... 
Entretanto Ele arranjou outra solução, trouxe a bicicleta da terrinha e começou a fazer todas as deslocações assim, poupando o dinheiro do passe.
Eu como não tenho bicicleta resolvi empreender a busca por uma. Não tem sido fácil, porque o meu pai resolveu não patrocinar a minha ideia, argumentado e passo a citar "estás maluca!" e "mas tu queres-te matar!?". 
Vai daí que o orçamento para tal ficou reduzido às minhas poupanças, então não pode ser uma bicicleta nova. O único problema aqui é que indo à loja é escolher, pagar e trazer para casa. Tentar comprar uma em segunda mão implica encontrar uma que preencha todos os meus requisitos. O drama começa com o tamanho da dita, como só tenho 1.50m não consigo chegar com os pés ao chão em qualquer bicicleta. Então comecei a procurar tamanhos mais pequenos - maneira fofinha de dizer que andei a ver bicicletas de criança. A busca resultou em bicicletas cor-de-rosa com cestos de palhinha e com bonecos lá pespegados. 
Depois de vários dias de pesquisa encontrei uma barata, com uma cor decente e um tamanho óptimo  Ligo para o proprietário "ahh e tal a bicicleta não está bem em Lisboa, nós vivemos no Alentejo, bla bla bla" Resultado ando há duas semanas há espera que aquela alminha me venha trazer a bicicleta a Lisboa... 

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