Tenho uma amiga que tem o dom de fazer questões pertinentes, inocentes, mas muito pertinentes mesmo... Há umas semanas quando estávamos a desfiar o rol dos meus desastres e das aventuras amorosas dela, ela salta-me com uma pergunta que me ficou na cabeça. Queria saber se eu me imaginava numa relação e com a figura de um "namorado", atordoada nem lhe consegui responder bem.
Mas acho que começo a partilhar da opinião dela, não imagino por tudo o que tem acontecido, mas não imagino sobretudo porque já nem sei o que isso é. Aprendi - depois de uma relação muito longa - a viver a liberdade de não se ter ninguém, de poder fazer o que bem me apetece.
Mas essa liberdade às vezes sai-nos cara, e por isso se me perguntarem o que prefiro, certamente não será a liberdade total!
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